BU_2_35_70.3Q Na cidade ou no campo? Vivo na mais grande cidade do país. Há muita gente nas ruas, há muita gente no supermercado, no parque. Em todos os lados há gente. Vivo rodeada de murmuros, /de/ mãos que falam, de pés que fugem, de bocas que riem. Gente colorida, gente com sapatos diferentes… tantos sapatos! E eu gosto de vê-los dar passeios, gosto das cores da cidade. É verdadeiro que os barulhos, os engarafamentos e outros desavantagens da cidade fazem-me pensar na vida tranquila do campo. No campo há ar puro, tudo é calmo, a natureza floresce. O tempo é mais comprido do que na cidade. Mas na cidade nunca fiquei chateada e nunca ficarei. A cidade baila, canta, chora, grita, ria, vive cada momento intensamente. O campo também vive – pelos passarinhos que chilream, pelos flores que brincam na luz do sol. Essa vida é bonita. Um dia. Um fim de semana. Na minha opinião, os jovens e a vida no campo não vão mão em mão. O dia-a-dia do campo é um chato. Ainda eu gosto ambos os lugares – cidade e campo – ainda que prefira os soms e os cheiros da cidade, agora – na juventude. Talvez o campo seja para quando estarei velha.