PA_2_29_39.1J Um livro é uma boa companhia, pode transmitir sensações, pode ajudar a aliviar um dia particularmente cansativo ou pode fazer-nos mergulhar em outras realidades. Cada pessoa tem a sua preferência: há quem gosta de livros históricos, que contam a vida duma figura do passado, quem prefere assuntos mais ligeiros, como histórias de amor. Para mim um livro constitui um momento de prazer, no qual eu saio da minha cotidianidade, e posso relaxar-me. Geralmente escolho livros que /se/ afastam da minha realidade, por exemplo, há pouco tempo, eu li um livro <(…)> que contava a vida duma mulher de 30 anos, que mudou o seu trabalho e entrou no mundo da moda como organizadoras de eventos especiais, festas, inaugurações de locais. A mulher teve dificultade neste mundo feito de aparências, falsidade e muitas pessoas que /pareciam amigos mas que/ realmente eram enemigos. Foi uma leitura muito divertida, provavelmente porque /aquele mundo/ está tão longe do meu, que tinha a impressão de ver um filme. Uma coisa que acho positiva: quando um livro desperta a nossa imaginação significa que gostamos muito dele. Um livro pode ser um momento de prazer mas também de aprendizagem. Acho que pelo menos uma vez na vida uma pessoa possa ter encontrado frases particulares que tinham um efeito /positivo/ para a sua experiência pessoal, por exemplo aquelas frases de "filosofia da vida" que invitam a estar mais tranquilos diante as dificultades, e que /talvez/ uma pessoa possa ler num momento de necessidade. <(…)> Eu tenho uma amiga que cada vez que encontra /num livro/ um pensamento ou uma frase interessante, ela escreve-a num caderno porque tem medo de esquecê-la, e nos momentos de tristeza busca um pensamento que a possa aliviar e ajudar a pensar positivo. Há pessoas que acham os livros ser somente uma imposição com o único propósito de aprender, /ou seja um livro sirve só para estudar/ parece-me uma pena ter uma ideia tão limitada /ao respeito/ duma oportunidade que pode enriquecer-nos muito.