Filologia

Invocando a herança filológica de Luís Filipe Lindley Cintra, este Grupo procura localizar, interpretar e editar criticamente textos literários e não literários, inéditos ou insatisfatoriamente editados, que são relevantes para a história e para a descrição da língua portuguesa.

O grupo investiga nos campos da crítica textual, da crítica genética, da história do livro e da bibliografia material. Dedica-se, actualmente, ao desenvolvimento de recursos electrónicos para a consulta e estudo de textos literários e metalinguísticos, com especial atenção especial atenção aos períodos medieval, clássico e barroco. Prossegue, simultaneamente, a edição genética e crítica de obras de autores modernos (Almeida Garrett, Camilo Castelo Branco e Fernando Pessoa), em coleções publicadas pela Imprensa Nacional.

A atividade do Grupo constitui um quadro de referência para os estudos e práticas filológicas em Portugal, investindo principalmente nos planos teórico e metodológico, mas demonstrando igualmente o contributo indispensável da Filologia para a investigação em linguística, bem como para a preservação da memória textual da cultura portuguesa.

A aplicação da investigação concretiza-se ainda em parcerias com outras unidades da FLUL (Programa de Crítica Textual, Departamento de Linguística Geral e Românica, Biblioteca da FLUL), bem como com a editora do Estado (Imprensa Nacional) e com várias bibliotecas (Biblioteca Nacional de Portugal, Biblioteca Pública-Municipal do Porto, Biblioteca Municipal de Sintra)

Capítulo de Livro
Castro, I. (2004). Autógrafos e génese textual na literatura galega. In (Dis)cursos da escrita. Estudos de filoloxia galega ofrecidos en memoria de Fernando R. Tato Plaza. Coruña: Fund. Barrié.
Castro, I. (2004). A atribuição do nome próprio no espaço luso-brasileiro. In Novi te ex nomine. Estudos filolóxicos ofrecidos ao Prof. Dr. Dieter Kremer. Coruña: Fund. Barrié.
Castro, I. (2004). A primitiva produção escrita em português. In Orígenes de las lenguas romances en el Reino de León (Vol. II). León: Centro de Estudios e Investigación San Isidoro.
Castro, I. (2005). Mais sobre antroponímia luso-brasileira: dados cariocas. In Ciências da Linguagem: 30 anos de investigação e ensino. Braga: Universidade do Minho.
Castro, I. (2005). "Acordos Ortográficos", "Língua Portuguesa". In Dicionário Temático da Lusofonia. Lisboa: Texto.
Castro, I. (2006). Escrita bordada. In G. Santos & Velho, G. (Eds.), Artifícios e Artefactos. Entre o literário e o antropológico. Rio de Janeiro: Viveiros de Castro Ed.
Castro, I. (2007). A língua. In A. Reis (Ed.), Retrato de Portugal. Lisboa: Instituto Camões/Temas e Debates.
Castro, I. (2007). Geografia e storia della lingua portoghese. In Letteratura del Portogallo. Quaderni del Premio Letterario Giuseppe Acerbi. Verona: Edizioni Fiorini.
Castro, I. (2008). O português, de Compostela ao Atlântico Sul. In G. Lanciani (Ed.), Da Roma all’Oceano. La lingua portoghese nel mondo. Roma: La Nuova Frontiera.
Castro, I. (2008). A importância da rasura no manuscrito de Amor de Perdição. In O Domínio do Instável (A Jacinto do Prado Coelho). Porto: Caixotim.
Castro, I. (2009). Galicia no espazo cultural da Lusofonía. In H. Monteagudo (Ed.), Sociedades plurilingües: da identidade á diversidade (pp. 219-252). Santiago de Compostela: Consello da Cultura Galega.
Castro, I. (2010). Notas sobre a língua do Livro de como se fazen as cores (ms. Parma 1959). In The Materials of the Image. As Matérias da Imagem. Lisboa: IHA.
Castro, I. (2011). Língua de Camões. In Dicionário de Luís de Camões (pp. 461-469). Lisboa: Caminho.
Castro, I. (2011). Forces d’unió i separació en l’espai de la llengua portuguesa. In La gestió interestatal de les llengues transfrontereres (pp. 55-66). Barcelona: Institut d’Estudis Catalans.
Castro, I. (2012). From print to script. In Private: do (not) enter. Personal Writings and Textual Scholarship (J. Dionísio (ed), pp. 135-143). Amsterdam/New York: Variants 8.
Castro, I. (2011). Forces d’unió i separació en l’espai de la llengua portuguesa. In La gestió interestatal de les llengues transfrontereres (pp. 55-66). Barcelona: Institut d’Estudis Catalans.
Castro, I. (2012). Vésperas brasilianas. In M. Santiago-Almeida & Lima-Hernandes, M. (Eds.), História do Português Paulista, Modelos e Análises (Vol. III). Campinas: Instituto de Estudos da Linguagem/Unicamp.
Castro, I. (2012). Emendas em curso de escrita. In Nada na linguagem lhe é estranho (Homenagem a Isabel Hub Faria) (pp. 423-432). Porto: Afrontamento.
Castro, I. (2013). Formação da língua portuguesa. In Gramática do Português. Lisboa: Gulbenkian.
Castro, I. (2014). Die portugiesische Sprache: Vergangenheit, Gegenwart und Zukunft. In Portugal. 40 Jahre Demokratie (pp. 18-23). Graz: Universidade de Graz.
Castro, I. (2015). A nova ortografia tem 25 anos. In Diacrítica, 29/1 (In Memoriam José de Azevedo Ferreira). .
Castro, I. (2016). Glórias Centenárias. In Genuína Fazendeira. Os frutíferos 100 anos de Cleonice Berardinelli,. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo.
Castro, I. (2018). Longos apelidos antigos. In Discurso(s) de Cumplicidade(s). Homenagem a Fernanda Menéndez. Lisboa: Húmus.
Castro, I. (2017). Os de Vasconcelos. In Gallaecia. Estudos de linguistica portuguesa e galega.. Santiago : Univ. de Santiago de Compostela.
Pereira, E. (2021). Allographic translation, self-translation, and alloglottic rewriting: towards a digital edition of poetry by Pedro Homem de Mello. In Genetic Translation Studies: Conflict and Collaboration in Liminal Spaces (pp. 89-106). London: Bloomsbury. http://doi.org/10.5040/9781350146846.ch-006
Pimenta, C. (2021). Camilo Castelo Branco, author and translator. In Genetic Translation Studies: Collaboration and Conflict in Liminal Spaces (Joana Moura, Ariadne Nunes, Marta Pacheco Pinto (Eds.), pp. 197-212). London, Reino Unido: Bloomsbury. http://doi.org/10.5040/9781350146846.ch-013
Pereira, E. (2023). Cânone autoral e epigénese nas coletâneas antológicas de Pedro Homem de Mello. In Pensar as Antologias de Poesia em Portugal (pp. 133-154). Lisboa: Caleidoscópio. http://doi.org/10.30618/978-989-658-826-7
Correia, Â. (2023). Sobre a génese de O Regicida, de Camilo Castelo Branco: fontes e estratégias criativas. In C. Sobral, Martins, S., & Pimenta, C. (Eds.), Camilo: Génese e Receção (pp. 35-62). Lisboa: Bertrand.
Correia, Â. (2023). O amor é complicado (no galego-português). In Â. Correia & Pimenta, C. (Eds.), Antes e Depois de Editar. Estudos Filológicos (pp. 91-114). Lisboa: Biblioteca Nacional . Retrieved from https://repositorio.ul.pt/handle/10451/58759
Correia, Â. (2022). Planeamento, execução e avaliação: as findas no Cancioneiro da Ajuda. In D. Gonzalez (Ed.), ArGaMed 5/2022, Verdades Duplas. A Verdade do Texto e a Verdade Material. Cancioneiros e fragmentos galego-portugueses. Santiago de Compostela: Xunta de Galicia: Centro Ramón Piñeiro para a Investigación en Humanidades . Retrieved from https://www.cirp.gal/publicacions/pub-0570.html