A análise de determinada produção literária segundo uma estética de recepção depende de uma perspectiva comunicativa entre o conteúdo sugerido pela obra e a forma como é projectado por um leitor numa dada sociedade. Neste sentido também os autores são leitores e, como tal, recorrem frequentemente a processos de reapropriação literária. Nisso a obra de Camilo Castelo Branco é amplamente ilustrativa, e A Sereia não é exepção.
O estrato linguístico duocentista num manuscrito seiscentista - a Vida de Santa Senhorinha de Basto
Da Vida e Milagres de Santa Senhorinha de Basto em português conhecem-se quatro testemunhos manuscritos e sabe-se (por vias meramente históricas e sociais) que a sua redação original é datável do século XIII.