Dialetologia e Diacronia
O objeto central de estudo do grupo Dialetologia e Diacronia (D&D) é a variação linguística, ao longo dos séculos e abrangendo diversas áreas geográficas. Os estudos descritivos e teóricos do grupo, que são regularmente publicados em revistas e volumes de prestígio, são acompanhados pela construção de diversos recursos digitais a partir de documentos históricos ou de dados orais contemporâneos em variedades não-padrão da língua portuguesas ou de línguas relacionadas com o português. Uma parte substancial destes dados orais foi recolhida em Portugal, quer nos arquipélagos da Madeira e dos Açores, quer no continente, sendo algumas das variedades em estudo faladas em diferentes pontos da fronteira com Espanha. Adicionalmente, o D&D estuda variedades do português ou relacionadas com o português que são, em grau variável, produto do contacto com outras línguas, tal como acontece com o cabo-verdiano e o português brasileiro. Todos estes trabalhos assumem uma perspetiva comparativa com outras línguas naturais, de diversas épocas e regiões.
As variedades-padrão, no entanto, não ficam para trás, uma vez que parte das atividades e resultados do grupo diz respeito (i) à intrincada articulação entre elas e as variedades não-padrão, e (ii) o desenvolvimento de novas ferramentas para o ensino formal do português.
Esta inclusão de variedades padrão e não-padrão assegura uma ponte entre a investigação teórica e a comunidade em geral (incluindo colaborações muito produtivas com outras entidades de ensino do português, tanto em Portugal como no estrangeiro), também garantida pela presença regular de vários membros do grupo em seminários e conferências online de acesso livre, e ainda reforçada por iniciativas de comunicação científica, como publicações para o público em geral e eventos culturais orientados para a linguagem.
Membros
Investigadores integrados com doutoramento
Investigadores integrados sem doutoramento
Colaboradores
Concluídos
(2016). Foreword: challenging the frontiers between “nations”. In Coordination and Subordination. Form and Meaning – Selected Papers from CSI Lisbon 2014 (Vol. 2014, p. vii—xx). Cambridge Scholars Publishing. . |
(2016). Falar corvino. In Retratos Sociais da ilha do Corvo (Do povoamento ao século XIX) (Teodoro de Matos, A. & J. G. Reis Leite, pp. 167-181). Açores: Câmara Municipal do Corvo / Núcleo Cultural da Horta. . |
(2016). Açores e Ilha de Santa Catarina: 8000 quilómetros e 260 anos depois. In Estudos geossociolinguísticos brasileiros e europeus: uma homenagem a Michel Contini (V. A. Aguilera & M. P. B. Doiron, pp. 225-236). Cascavel, PR. /Londrina: EDUNIOESTE/EDUEL. . |
(2003). A expressão da emoção em predicados verbais do português: uma análise sintáctico-semântica com base num corpus. In S. F. Brandão & Mota, M. A. (Eds.), Análise contrastiva de variedades do português: primeiros estudos (pp. 103-123). Rio de Janeiro: In Fólio. . |
(2003). A posição do adjectivo no sintagma nominal. In S. F. Brandão & Mota, M. A. (Eds.), Análise contrastiva de variedades do português: primeiros estudos (pp. 1-35). Rio de Janeiro: In Fólio. . |
(1999). A Sintaxe do LE PAROLE. In P. Marrafa & Mota, M. A. (Eds.), Linguística Computacional. Investigação Fundamental e Aplicações (pp. 191-205). Lisboa: Associação Portuguesa de Linguística. . |
(2015). Regionalismos Madeirenses. In Aprender Madeira – Dicionário Enciclopédico. . Retrieved from http://aprenderamadeira.net/regionalismos-madeirenses/ . |
(2015). Alcunhas. In Aprender Madeira – Dicionário Enciclopédico. . Retrieved from http://aprenderamadeira.net/alcunhas/ . |
(2015). Antroponímia primitiva da Madeira (séculos XV e XVI). In Aprender Madeira – Dicionário Enciclopédico. . Retrieved from http://aprenderamadeira.net/antroponimia-primitiva-da-madeira-seculos-xv-e-xvi/ . |
(2019). A Linguística Histórica e o Léxico Diferencial: Variação Dialetal e Sociolinguística de Alguns Regionalismos do Português Falado na Ilha da Madeira. In Estudos Linguísticos e Filológicos Oferecidos a Ivo Castro (Ernestina Carrilho, Ana Maria Martins, Sandra Pereira e João Paulo Silvestre (eds.). Lisboa: Centro de Linguística da Universidade de Lisboa. . |
(2019). A identidade sociocultural e linguística madeirense através da memória da ‘Festa’ e dos arraiais madeirenses no contexto das mobilidades e do turismo. In Memória e Identidade Insular: Religiosidade, Festividades e Turismo nos Arquipélagos da Madeira e Açores (Duarte Nuno Chaves, pp. 337-356). S. Jorge-Açores: CHAM-UAç/Misericórdia das Velas. . |
(2012). A contribuição da Linguística para o estudo da rota e da terminologia açucareiras: do Mediterrâneo ao Atlântico. In La ruta azucarera atlántica: historia y documentación (Ana Viña e Dolores Corbella, p. 44). Região Autónoma da Madeira/Comunidad Autónoma de Canarias: Centro de Estudos de História do Atlântico/Universidad de La Laguna. . |
(2007). Madeirensismos e brasileirismos na terminologia açucareira (do século XV à atualidade). In Novas contribuições para o estudo da história e da historiografia da língua portuguesa (Clotilde de Almeida Azevedo Murakawa e Maria Filomena Gonçalves, pp. 189-233). São Paulo: Cultura Académica Editora. Retrieved from http://home.uevora.pt/~fvaz/Publica%E7%F5esProjectoCen%E1culo/FilomenaGon%E7alves1.pdf . |
(2004). Alcunhas e nomes geográficos na literatura regional madeirense. In Novi te ex nomine. Estudos filolóxicos oferecidos ao Prof. Dr. Dieter Kremer (Ana Boullón). La Coruña: Instituto da Língua Galega/Fundacion Pedro Barrié de la Maza. Retrieved from https://www.academia.edu/6257895/ALCUNHAS_E_NOMES_GEOGR%C3%81FICOS_NA_LITERATURA_REGIONAL_MADEIRENSE . |
(2012). O estilo do crime: análise de texto em estilística forense. In Textos Selecionados, XXVII Encontro Nacional da Associação Portuguesa de Linguística (pp. 416-436). APL. Retrieved from http://www.clul.ulisboa.pt/files/rita_marquilhas/Marquilhas_Cardoso_versao_publicada-2.pdf . |
(2014). Variedade Madeirense do Português no projeto Dicionário Enciclopédico da Madeira. In In José Eduardo Franco e Cristina Trindade (coords.), Que saber(es) para o século XXI? História, Cultura e Ciência na/da Madeira (p. 20). Lisboa: APCA/Esfera do Caos Editores. . |
(2015). A concordância de terceira pessoa plural: padrões em variedades do Português. In In Vieira, S. R. (org.), A concordância verbal em variedades do Português: interface Fonética-Morfossintaxe (p. 46). Rio de Janeiro: FAPERJ/Vermelho Marinho. . |
(2015). Concordância de terceira pessoa plural: a variedade insular do PE (Funchal). In Vieira, S. R. (org.), A concordância verbal em variedades do Português: a interface Fonética-Morfossintaxe (p. 27). Rio de Janeiro: FAPERJ/Vermelho Marinho. . |
(2015). Tratuário. In Ana Salgueiro e Paulo Miguel Rodrigues (coord. e org.), Cabral do Nascimento. Escrever o mundo por detrás de um monóculo e a partir de um farol (p. 2). Funchal: Imprensa Académica/CIERL-UMa. . |
(2019). Variação linguística dos pronomes pessoais de terceira pessoa no português falado no Brasil e na Madeira. In In Lurdes de Castro Moutinho, Rosa Lídia Coimbra, Elisa Fernández Rei, Xulio Sousa e Alberto Gómez Bautista (eds), Estudos em variação linguística nas línguas românicas. Aveiro: UA Editora. . |
(2015). A concordância de terceira pessoa plural: padrões em variedades do Português. In A concordância verbal em variedades do Português: interface Fonética-Morfossintaxe (p. 46). Rio de Janeiro: FAPERJ/Vermelho Marinho. . |
(2018). Les désignations romanes de la perdrix + Carte PERDRIX”. In Atlas Linguistique Roman (ALiR) (Vol. volume IIc Commentaires + Cartes,). Edizioni dell’Orso. . |
(2010). Processamento de relações anafóricas com sujeitos omitidos em Português Europeu. In Textos Selecionados Do Xxv Encontro Nacional Da Associação Portuguesa De Linguística (pp. 351-364). Associação Portuguesa de Linguística. . |
(2001). Variedades dialectais portuguesas . In M. H. Mateus (Ed.), Caminhos do Português: Exposição Comemorativa do Ano Europeu das Línguas (pp. 221-237). Lisboa: Biblioteca Nacional. . |
(1999). Açores e Madeira: autonomia e coesão dialectais. In Lindley Cintra. Homenagem ao Homem, ao Mestre e ao Cidadão (pp. 707-738). Lisboa: Edição Cosmos/FLUL. . |
(2001). Courtilière - Carte 1 e Carte 2 . In Atlas Linguistique Roman Vol. IIa Cartes e "Les désignations romanes de la courtilière in Atlas LInguistique Roman, Vol IIa Commentaires (pp. 89-144). Roma: Istitutto Poligrafico e Zecca dello Stato. . |
(1996). Miroir. In Atlas Linguistique Roman, Vol. I Cartes; e Les désignations rmances du miroir in Atlas Linguistique Roman, Vol I: Commentaires (Vol. IIa Commentaires, pp. 115-126). Roma: Istitutto Poligrafico e Zecca dello Stato. . |
(1989). La palatalisation de [u] dans le "Barlavento Algarvio". In Espaces Roman: Etudes de dialectologie et de géolinguistique offertes à Gaston Tuaillon (Vol. Volume II, pp. 434-456). Grenoble: Ellug. . |
(1987). A norma lexicológica no tratamento do Corpus de Frequência . In Português Fundamental, Métodos e Documentos (Inquérito de Frequência, Vol. II, Tomo 1, pp. 313-421). Lisboa: INIC/CLUL. . |
(1987). O Vocabulário do Português Fundamental . In Português Fundamental, Métodos e Documentos (Inquérito de Disponibilidade, Vol. II, Tomo 2, pp. 461-554). Lisboa: INIC/CLUL. . |